23 maio, 2013

O SINTESP ASSINA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014 DOS TECNICOS DE SEGURANÇA DE SP

A Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014 dos Técnicos de Segurança do Trabalho foi assinada com a Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Sindicatos Patronais Signatários, no dia 16 de maio, na sede da Fiesp, na Av. Paulista, 1313, São Paulo, SP.
Conforme negociado, entre as partes, a partir de 01/05/2013, as empresas concederão aos empregados, inclusive àqueles que percebem o salário acima do piso, abrangidos por esta Convenção Coletiva, uma reposição salarial de 7,16% (sete vírgula dezesseis por cento) incidente sobre os salários vigentes em 30 de abril de 2012.
Obs. Convenção na  integra consultar o site  do SINTESP. http://sindicatosintesp.com/

13 maio, 2013

Modificações geradas pela intervenção da ergonomia.


Como articular as possíveis interações no sistema Homem X Máquina.  As modificações sãosempre geradas por uma demanda formulada pela direção da empresa (necessidade explícita) ou pelos trabalhadores (necessidade implícita).Nos estudos, busca-se evidenciar questões eventualmente ocultas, visto que certos problemas podem mascarar outros, por vezes mais importantesDentro destes estudos analisam-se a tecnologia utilizada, organização de trabalho implantada, principais características da mão-de-obra disponível, principais aspectos sócio- econômicos da empresa, condições de trabalho, exigências do trabalho, entre outros aspectos.
Os resultados da análise da demanda , onde se constrói uma representação e a interpretação de todos os aspectos de uma situação de trabalho, permitem a elaboração do plano de intervenção ergonômica.
Buscam-se então as modificações ideais, que são por vezes difíceis e complexas, além de onerosas.
Na fase de projetos utiliza-se principalmente a criatividade para se obter as diversas opções para possíveis soluções, procura-se entre elas a que é mais viável, de menor custo, com menor chance de gerar novos problemas, etc.
Alguns problemas que não podem ser eliminados, podem ser minimizados o que já é louvável e recomendável, dai existirem as possibilidades e limites da intervenção.
Antes de se implementar qualquer modificação nas situações de trabalho deve se verificar suas conseqüências sobre o indivíduo e o ambiente como um todo.
É necessário que se tenha extremo cuidado na implementação das modificações, nesta fase, é comum se verificar que em nome da ergonomia, leigos que procedem a alterações sem fundamentos , que geram maiores problemas dos que os já existentes, quando não até acidentes graves.
O funcionário é sempre o maior interessado nas mudanças das condições de trabalho.
Ele pode passar várias horas diárias diante de situações de desconforto, perigo, dolorosas, danosas, irritantes, etc.
Portanto deve sempre ser ouvido sobre o que se pretende modificar em seu posto de trabalho.
A simples modificação das situações de trabalho sem a devida conivência do seu utilizador não surtirão o efeito desejado, havendo a necessidade de sua conscientização e preparação para enfrentar a nova situação.
O treinamento qualifica o usuário a obter de forma adequada, segura e proveitosa o maior rendimento possível de seu novo posto e condições de trabalho.
É de vital importância a presença do treinamento durante e após as modificações.
O controle e acompanhamento das ocorrências durante as mudanças, devem fazer parte do processo para que se obtenha sucesso.
As mudanças precisam ser estudadas com a finalidade de verificar se não trouxeram nenhuma conseqüência imprevisível e se resolveram de forma satisfatória o problema inicial.
Neste momento deve ocorrer o controle das modificações que é feito no local, junto aos funcionários.
Segue-se então após todas as fases anteriores completadas à manutenção, quando se acompanha a evolução da situação com intuito de prevenção e até antecipação de situações futuras.

Sendo o usuário o principal agente modificador do processo produtivo, deve-se analisar periodicamente, a execução de sua tarefa levando-se em conta os conceitos de trabalho prescrito e trabalho real.
Nem sempre a solução que é melhor ergonomicamente é viável ou até definitiva, as conseqüências devem sempre ser analisadas cuidadosamente É imprescindível o acompanhamento após as modificações.
As intervenções ergonômicas devem sempre ser contínuas e dinâmicas para que surtam efeito.
Reduzir a penosidade humana no trabalho, visando sua adaptação e a racionalização do sistema produtivo, transforma o que antes era sofrimento em uma atividade agradável, gratificante e produtiva.
Fonte: http://sylviavolpi.com.br/artigos/artigo_08.htm