As empresas especializadas no transporte do lixo hospitalar - tecnicamente denominado resíduos sólidos de serviço de saúde (RSSS) desenvolve uma logística flexível, pois a exigência de coleta é diversificada: há desde grandes hospitais, que requerem serviços diários, até pequenos consultórios médicos que solicitam a coleta de apenas um ou dois sacos de lixo sem periodicidade certa. Além disso, os veículos têm de ser adaptados para facilitar a limpeza interna e evitar o contato de pessoas com o lixo. Os funcionários devem usar equipamentos de segurança e passar por treinamento adequado.
A Loga (Logística Ambiental de São Paulo) é responsável pela coleta na região noroeste da capital paulista, o que inclui 13 subprefeituras. Por dia, empresa recolhe 50 toneladas de resíduos dos serviços de saúde o lixo do grupo A (resíduos biológicos) é coletado por caminhões com 13 m3 de capacidade nos grandes geradores e por furgões tipo Fiorino ou similar, com 2 m3 de capacidade, nos pequenos geradores. Essa coleta obedece a uma programação fixa, com setores preestabelecidos.
Mas nem tudo é simples assim. O lixo do tipo B (resíduos químicos, medicamentos ou produtos utilizados na manipulação de medicamentos e em procedimentos médicos) é coletado segundo ordens de serviço emitidas pelo Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura Municipal de São Paulo). Não obedece a um cronograma: é feita conforme a necessidade do estabelecimento e com solicitação vinda da prefeitura.
Apesar de ser uma responsabilidade da Prefeitura do Estado de São Paulo, de recolher os Resíduos de locais publico, alguns hospitais começaram a receber a notificação para pagamento das taxas de coleta destes resíduos, os Hospitais estão recorrendo desta cobrança, outros estão depositando em juízo; Ficando a critério da justiça Brasileira proferir a sentença se cabe ou não os Hospitais pagarem este serviço, que hoje é feito pela Prefeitura do Estado de São Paulo.
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