24 abril, 2011

SOB A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA, ENFERMEIROS, PROFESSORES E MONTADORES DE AUTOMÓVEIS SE ENCONTRAM NO SOFRIMENTO DO TRABALHO



A dupla face do trabalho
O trabalho pode ser concebido de duas maneiras: a partir de suas características mais gerais, que independem do modo de produção de mercadorias e que, portanto, são intrínsecas à sua natureza; ou a partir das formas históricas que vai assumindo, de acordo com o desenvolvimento das forças produtivas, ou seja, com base na forma concreta que assume em um determinado modo de produzir mercadorias. Estas duas concepções não se opõem, e sim guardam uma relação dialética entre si, em que, ao mesmo tempo, se negam e se afirmam, configurando a dupla face do trabalho: qualificador, prazeroso e, simultaneamente, desqualificador, explorador, causador de sofrimento.
Para compreender as possibilidades e os limites da intervenção social e da realização profissional e pessoal por meio do trabalho, torna-se necessário caracterizar a relação dialética que configura esta dupla face, como os dois lados da mesma moeda que compõem uma totalidade por contradição.
Em sua concepção geral, o trabalho é o processo através do qual o homem transforma a natureza, os outros homens e a si mesmo, tendo em vista construir as condições necessárias à sua sobrevivência, não apenas como indivíduo, mas também como humanidade (Kuenzer, 1985).
  
Professora Doutora da UFPR, Acácia Zeneida Kuenzer

 Texto na integra :  http://www.epsjv.fiocruz.br/revista/upload/revistas/r64.pdf

21 abril, 2011

Sacolas de plástico proibido em Belo Horizonte MG


A prefeitura de Belo Horizonte sancionou a Lei que proíbe o uso de sacolas plásticas feitas de derivados do petróleo. A cidade é a primeira capital do país a  adotar uma medida como esta. A proibição de sacos feitos de polietileno incide sobre qualquer tipo de estabelecimento no comércio.
A única sacola permitida é feita de material orgânico, que se decompõe com mais facilidade. Feito de amido de milho ou fibra de cana de açúcar, as sacolas biodegradáveis viram adubo quatro meses depois de descartado. O consumidor que quiser embalar as suas compras terá que pagar R$ 0,19 por unidade.
Outro dia  depois  do sancionamento da lei os comerciantes da capital mineira conseguiram adiar a fiscalização desta nova medida que estabelece restrições ao uso das sacolas recicladas e biodegradáveis nos estabelecimentos comerciais da cidade.
O decreto, publicado em dezembro do ano passado, já havia determinado a proibição das sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte. No entanto, um novo decreto foi publicado nesta semana introduzindo novas regras acerca da substituição do uso das embalagens.
Segundo a nova medida, também fica proibido o uso de sacolas feitas com material reciclado e definida como sacola ecológica apenas aquelas confeccionadas com material biodegradável ou retornável.
O decreto estabelece, ainda, que as embalagens ecológicas deveriam fazer menção, de forma clara e visível, à norma técnica da ABNT.
Com as novas mudanças e definições, a Fecomércio Minas solicitou um novo prazo para a prefeitura de Belo Horizonte, que concedeu um período 120 dias para a adaptação aos padrões das sacolas ecológicas. Durante esses quatro meses, será permitido que as biodegradáveis sem o selo da ABNT continuem sendo utilizadas.
Sempre  haverá  resistência  pelos comerciantes, e  extremamente  importante  para  nosso  planeta  esta concientização, esperamos  esta medida  adotado logo em todo o Pais. 

16 abril, 2011

USO CONSCIENTE DOS RECURSOS NATURAIS


Segue abaixo uma carta que nos leva a pensar nos nossos atos hoje, extraído da revista biográfica “de Los Tiempos” de abril de 2002, que descreve como será a vida em 2070. Trata-se de uma apenas uma carta, porem o mundo caminha para esta narração. Você pode mudar este rumo, os bens Naturais que temos hoje esta  se  acabando, como  água, árvores, flores, plantas,etc.
Carta escrita em 2070:
“Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais, porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins, e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora, devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água. Antes, o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que se utilizava a água dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA; mas ninguém ligava; pensávamos que a água jamais podia acabar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Antes, a quantidade de água indicada como ideal para cada pessoa adulta beber era oito copos por dia. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A industria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas de dessalinização são a principal fonte de emprego e pagam-me com água potável ao invés de salário. Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Ressequida, a pele de uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto. Pessoas que não podem pagar são retiradas das “zonas ventiladas”, dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar; mesmo não sendo de boa qualidade ainda podemos respirar; a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio, que é fortemente vigiado pelo exercito; a água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais que ouro ou diamante. Aqui, em troca, não há árvores porque quase nunca chove e, quando chega a registrar-se, a precipitação é de chuva ácida; as estações do ano têm sido severamente transformadas pelas provas atômicas e pela indústria contaminadora do século XX. Advertia-se que havíamos de cuidar do meio ambiente, e ninguém fez caso.
Quando a minha neta me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente. Ela pergunta-me: Vovô! Por quê a água se acabou?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente, ou, simplesmente, não tomamos em conta tantos avisos.
Agora os nossos filhos pagam um preço alto e, sinceramente, creio que a vida na terra em breve já não será possível, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto, quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!”.
Veja ao lado o link narrativo desta, reflita  na  sua  atitude , no consumo consciente, pense  na hora de você votar,  o político  que  você  coloca  no poder,  ele  e  um dos  atores principais  que  esta  levando a  Terra neste  caminho, olhe  em  sua  volta!!!,  precisamos de você.

Postado por Jair Cilso da Silva -  Prof. e Tecnólogo em Gestão Ambiental    

10 abril, 2011

Agulhas Retrateis Legislação da NR 32


Hospitais em São Paulo começam a utilizar os dispositivos de  segurança nas  agulhas e  outros dispositivos perfurantes, em cumprimento a  NR  32,  a aplicabilidade trará segurança a  saúde dos  colaboradores e  paciente; De  outro lada  um dos  fatores  que  ira  inpactar e a  conta  final do  Cliente, pois  com certeza  os  Hospitais  e Operadoras de  seguros  irão repassar este  custo. Para os  prevencionista dos  Estabelecimentos e mais  uma  vitória, ou seja  uma  vitória  para a  saúde  do trabalhador

 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE (Portaria MTE nº 485, de 11.11.2005, DOU 16.11.2005)
32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
32.2 Dos Riscos Biológicos
32.2.4.16 Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança, conforme cronograma a ser estabelecido pela CTPN

09 abril, 2011

Proposta de mudança no códico florestal, na mira de interesses políticos


Brasília - A nova versão do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre mudanças no Código Florestal pode reduzir ainda mais a proteção de Áreas de Preservação Permanente (APP) nas margens de rios e em volta de nascentes.
Segundo Rebelo, a pedido de representantes da agricultura familiar, as APPs poderão ser diminuídas em até 50%, além da redução já prevista na primeira versão do relatório. A legislação atual prevê que as APPs às margens de rios tenham pelo menos 30 metros de largura.
No texto, Rebelo sugeriu APPs de 15 metros para rios de 5 metros de largura, mas agora cogita exigir apenas 7,5 metros de área de proteção. “Esse é um pedido da agricultura familiar. Concordo e acho que pode ser estendido para outros produtores também. Mas o Ministério do Meio Ambiente não concorda, é um dos pontos que ainda estamos discutindo.”

Texto na integra   http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/mudancas-no-codigo-florestal-podem-reduzir-areas-de-protecao

05 abril, 2011

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES CONVENÇÃO COLETIVA 2011 SINTESP


CLÁUSULA 1ª - REAJUSTE SALARIAL: Os salários dos técnicos de segurança do trabalho de 01.05.2011 serão reajustados com percentual de 10% (dez por cento), recomposição esta referente ao período de 01.05.2010 a 30.04.2011.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Até a ocorrência da próxima data-base (01.05.2012), os salários dos empregados da categoria serão corrigidos com as mesmas percentagens, critérios e datas que vierem, porventura, a reajustar os salários da categoria preponderante da empresa e que forem estabelecidos por meio de diploma, sentença normativa, convenção ou acordo coletivo. 



Fonte -  http://www.sintesp.org.br/index.php?sub_corpo=noticias&id_coluna=1&id_materia=1343

Prefeitura do Estado de São Paulo, começa a cobrar dos Hospitais, a coleta dos Resíduos de Saúde.

As empresas especializadas no transporte do lixo hospitalar - tecnicamente denominado resíduos sólidos de serviço de saúde (RSSS)   desenvolve  uma logística flexível, pois a exigência de coleta é diversificada: há desde grandes hospitais, que requerem serviços diários, até pequenos consultórios médicos que solicitam a coleta de apenas um ou dois sacos de lixo sem periodicidade certa. Além disso, os veículos têm de ser adaptados para facilitar a limpeza interna e evitar o contato de pessoas com o lixo. Os funcionários devem usar equipamentos de segurança e passar por treinamento adequado.
A Loga (Logística Ambiental de São Paulo) é responsável pela coleta na região noroeste da capital paulista, o que inclui 13 subprefeituras. Por dia, empresa recolhe 50 toneladas de resíduos dos serviços de saúde   o lixo do grupo A (resíduos biológicos) é coletado por caminhões com 13 m3 de capacidade nos grandes geradores e por furgões tipo Fiorino ou similar, com 2 m3 de capacidade, nos pequenos geradores. Essa coleta obedece a uma programação fixa, com setores preestabelecidos.
Mas nem tudo é simples assim. O lixo do tipo B (resíduos químicos, medicamentos ou produtos utilizados na manipulação de medicamentos e em procedimentos médicos) é coletado segundo ordens de serviço emitidas pelo Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura Municipal de São Paulo). Não obedece a um cronograma: é feita conforme a necessidade do estabelecimento e com solicitação vinda da prefeitura.
Apesar de ser uma  responsabilidade da Prefeitura do Estado de São Paulo, de recolher os Resíduos de locais publico, alguns hospitais começaram a receber a notificação para pagamento das taxas de coleta destes resíduos, os Hospitais estão recorrendo desta cobrança, outros estão depositando em juízo;  Ficando a critério da justiça Brasileira proferir a sentença  se cabe  ou não os  Hospitais pagarem este  serviço, que  hoje  é  feito pela Prefeitura do Estado de São Paulo.