30 março, 2011

Mulheres ampliam participação no mercado de trabalho

Mulheres ampliam participação no mercado de trabalho
No entanto, elas ainda são em menor número que os homens na maior parte das atividades. Dados do MTE mostram que Administração Pública, Defesa e Seguridade Social são setores em que a participação delas supera a dos homens nos últimos quatro anos.
Brasília, 04/03/2011 - O número de mulheres contratadas em importantes esferas da atividade econômica do país continua superando a de homens em quatro anos, apontam dados da Relação Social de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre 2006 e 2010, as mulheres prevaleciam e agora continuam a predominar na Administração Pública, Defesa e Seguridade Social.
Em 2006, essas três atividades empregavam um total de 7.749.359 pessoas, sendo 4.511.079 mulheres e 3.238.280 homens. Já em 2010, de um total de 8.813.762 funcionários na soma dos três segmentos juntos, as mulheres ocupavam 5.191.072 postos enquanto os homens eram 3.622.690. A participação delas nesses mercados, durante o período, aumentou 15,07% ante um aumento de 11,87% dos homens.
O mercado formal de trabalho contava em dezembro de 2010 com um estoque de 43,3 milhões empregos. Desses, 25,3 milhões estavam ocupados por homens e 17,9 milhões por mulheres. Em dezembro de 2006, o estoque de emprego formal era de 35,1 milhões, sendo que os homens ocupavam 20,8 milhões e as mulheres 14,2 milhões. No cotejo entre 2006 e 2010, revela-se que a participação das mulheres aumentou de 40,64% para 41,48% do total do estoque de empregos.
Apesar da expressividade cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho do país, elas ainda são em menor número na maioria das 99 atividades que fazem parte da Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Em apenas nove delas as mulheres ocupavam mais postos de trabalho em 2010. A maioria são atividades nas quais o gênero feminino tradicionalmente se destaca, como nas áreas de confecção, educação, alimentação, saúde, doméstico, organizações associativas e outras atividades de serviços pessoais.
Nas áreas de publicidade e de pesquisa de mercado, em 2006 não havia muita diferença entre o número de mulheres (27.067) e de homens (27.327). Em 2010, de um total de 70.971 postos nessas atividades, as mulheres passaram a ocupar 36.787 postos de trabalho e os homens 34.184.
Os dados mostram também que as mulheres passaram a ocupar mais postos em áreas onde há predominância de trabalhadores do sexo masculino, a exemplo da construção de edifícios. Em 2006, esse setor empregava 51.587 mulheres em todo o país. Em 2010, o número subiu para 92.298. São exatamente 40.711 vagas de trabalho que as mulheres ocuparam no período. O setor gerou nos últimos quatro anos quase meio milhão de empregos e continua a empregar predominantemente homens. O saldo de emprego no setor era de 630.410 em 2006 e de 1.132.401 em 31 de dezembro de 2010.
fonte
Assessoria de Imprensa do MTE

Manual de EPís



29 março, 2011

POLUIÇÃO DA ATMOSFERA


De onde vem as fontes de poluição?  Queima de combustíveis fósseis, nas nas indústrias, Automóveis,  Queimadas, lixo urbano,causando o efeito estufa, gerando chuvas  ácidas e  problemas  de saúde
A partir década do século XVIII, com vinda da Revolução Industrial, houve  um grande  aumento da  poluição do ar.   O processo da queima do carvão mineral jogava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de poluentes. A partir de então, o ser humano passou  a  conviver com o ar poluído e com todas os prejuízos  gerados deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Geração  
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo ( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que  alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Problemas gerados 
A poluição gera diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega. 
O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.
Soluções e desafios
Apesar das notícias negativas, o homem busca novos desafios  para a soluções para estes problemas, ambientais. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água,  porem  ainda estamos  bem distante  deste  futuro, precisamos  de uma política  avançada  em direção ao meio ambiente. 

28 março, 2011

Brasil Rumo a Energia Nuclear



O Brasil está em fase da construção de sua terceira usina nuclear, porem enfrentamos um grande problema de não temos depósitos específicos para armazenar o lixo radioativo.  Estudos recentes realizados pelos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, e divulgado recentemente  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação indicou que o único depósito adequado no país guarda, exclusivamente, rejeitos do acidente com Césio-137, que ocorreu em Goiânia, em 1987. O depósito fica em Abadia de Goiás (GO). O lixo radioativo produzido pelas usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, cerca 2,08 mil metros cúbicos classificados como de alto nível radioativo, e os 13,7 mil metros cúbicos produzidos pelas industriais, hospitais e outras fontes, ficam armazenados de forma temporária em centros vinculados Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem), como Brasileiro, me  preocupo, com o desenvolvimento alternativo de  energia  nuclear, a  sustentabilidade, do planeta e a segurança de milhões de brasileiros podem estar comprometidos com as novas instalações; Hoje  é  três  no Brasil e  amanhã?, estamos  preparados  para estas instalações?, as  autoridades estão preparadas para uma  resposta  rápida em uma situação de emergência? as autoridades podem garantir 100% de segurança ao povo Brasileiro destas instalações?? será que o Brasil não tem outras alternativas de buscar esta o desenvolvimento, sem colocar a  segurança  do povo. Quantas resposta  ainda  precisaremos ouvir  das autoridades Brasileiras.

Japão está em "alerta máximo" para resolver crise, diz premiê


O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou na manhã desta terça-feira no horário local que seu governo está em "estado de alerta máximo" para tratar dos problemas relativos ao acidente na central nuclear de Fukushima.
Kan destacou que a situação permanece "imprevisível" na central nuclear, onde os sistemas de refrigeração de vários reatores seguem avariados e os vazamentos de material radioativo se multiplicam desde o tsunami que atingiu o complexo, em 11 de março passado.
O governo "vai enfrentar este problema em estado de alerta máximo", disse o premiê durante reunião da comissão de orçamento no Senado.

Fonte  Folha .com

26 março, 2011

ERGONOMIA RISCOS NÃO GERENCIADOS NAS EMPRESAS NO BRASIL

Os riscos ergonômico, tem feito milhares de vitimas nos  processos  laborativos  durante as ativadas profissionais nas empresas no Brasil; A  razão e  sempre  a  mesma   não tem verbas para  este investimento; Os  SESMT (Serviço Especializado em Engenharia  de Segurança  e  Medicina do Trabalho) das empresas  ficam  com as  mãos atadas, para gerenciar as  posturas inadequada, móveis e  equipamentos  obsoletos;  A falta  da  fiscalização efetiva por  parte  do MTb ( Ministério do Trabalho) e  Classes  sindicais  não vemos  interesse, em  fiscalizar e  exigir  este gerenciamento efetivo deste  Risco, dentro das empresas. E com isso as Doenças Ocupacionais vem crescendo de maneira assustadoras, levando muitos colaboradores a incapacitação profissional. Atuando na área de  Segurança do Trabalho  e  Meio Ambiente  há mais  de 15, anos noto que, os  números  de casos  de   doenças ocupacionais  referente aos  riscos ergonômico em muitas empresa  no Brasil, são maiores que  os  números  de acidentes de  outros Riscos que os colaboradores estão expostos, como os Riscos Físico,Químico, Biológico, e de Acidentes. Estaremos postando uma  serie de assuntos  relacionados a este tema, aguarde...............

23 março, 2011

ANA lança Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água

No Dia Mundial da Água, 22 de março de 2011, a ANA – Agência Nacional de Águas, lança o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água. A publicação aponta que mais da metade dos municípios brasileiros pode ter problemas de abastecimento de água até 2015. Além disso, 55% dos 5.565 municípios do país podem sofrer desabastecimento nos próximos quatro anos. O número equivale a 73% da demanda de água no país.
 Ainda de acordo com a publicação, “a maior parte dos problemas de abastecimento urbano no país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção” - 84% das sedes urbanas necessitam investimentos para adequação de seus sistemas produtores de água e 16% apresentam déficits decorrentes dos mananciais utilizados.
O Atlas usa uma projeção de que o país terá um incremento demográfico de aproximadamente 45 milhões de habitantes entre 2005 e 2025. Isso implica num considerável aumento da demanda de abastecimento urbano, exigindo aportes adicionais de 137 mil litros por segundo de água nesses 20 anos, conclui a ANA.
Para contornar essa dificuldade, seriam necessários investimentos de R$ 22,2 bilhões até 2025 na ampliação e adequação de sistemas produtores ou no aproveitamento de novos mananciais, calcula a agência.

Texto na Integra 

21 março, 2011

Dia Mundial da Água

Precisamos de um mundo consciente sobre a riqueza maior da vida a água, neste dia 22 de Março, vamos lembrar que estamos de um futuro bem próximo desta grande grandeza, faltar em nossas vidas use com consciência.

20 março, 2011

O Brasil na luta da valorização profissional das Mulheres


·         No Brasil as mulheres continuam sendo desvalorizadas profissionalmente em relação aos homens, apesar de serem um numero  maior  no planeta  temos  este  fator  de  preconceito; No Brasil  60%  das mulheres ganham menos  que os  homens  segundo o  Sindicato dos  Professores do estado de São Paulo; A convenção n.º 156 da OIT Relativa à Igualdade de Oportunidades e de Tratamento para os Trabalhadores dos dois Sexos: Trabalhadores com Responsabilidades Familiares, mostra  claro que  o Brasil continua  distante  desta  realidade;A mulher precisa  ser respeitada e valorizada  profissionalmente  conforme  legislação, não é  possível  Aceitar este  preconceito principalmente agora  que  temos no Brasil  uma Presidenta  Dilma  ( Dilma Rousseff);  O  Sindicato da  categoria  dos  Professores do Estado de São Paulo promete manifestações  no dia  1° de  Maio, contra  este  preconceito das mulheres .

19 março, 2011

Aquecimento global e mudanças climáticas são destaques da Campanha da Fraternidade 2011 da CNBB


CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil abriu, oficialmente, no dia 9 de fevereiro de 2011, a Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, numa coletiva de imprensa, em sua sede, em Brasília. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, e o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, apresentaram aos jornalistas os objetivos da Campanha, destacando seus principais pontos.


mais interesse no assunto acesse   
 www.rmai.com.br

15 março, 2011

Radiação Nuclear no Japão


O Governo japonês avisou nesta terça-feira que a crise da usina nuclear de Fukushima (nordeste do país) provocou escape de radiação que poderia afetar a saúde e recomendou aos moradores que vivem num raio de até 30 quilômetros de distância que fiquem em suas casas, desliguem os sistemas de ventilação e fechem as janelas.
A radiação em torno da usina aumentou desde sábado, quando uma falha no sistema de refrigeração forçou a liberação de vapor radioativo de forma controlada, mas os crescentes problemas nos reatores criam incertezas.
Na província de Ibaraki, ao lado de Fukushima, em um determinado momento a radiação era de 5 microsievert (msv) por hora, 100 vezes mais que o habitual. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), uma pessoa fica em média exposta à radiação de aproximadamente 2,4 msv por ano devido a fontes naturais.
Em Tóquio, a cerca de 270 quilômetros da usina, os níveis de radiação chegaram a 20 vezes mais que o habitual e foram detectadas pequenas quantidades de substâncias radioativas como césio, mas o Governo Metropolitano garante que tais índices não implicam riscos imediatos para a saúde.
Apesar dos pedidos de calma, em Tóquio era possível ver nesta terça-feira mais máscaras do que o habitual. Além disso, alguns habitantes decidiram se afastar da cidade por alguns dias até que a situação em Fukushima se torne menos alarmante.
Fonte:  Patrícia Souza

13 março, 2011

Descontrole do Clima causa Tsunamis no Japão, muitas mortes.

Forte terremoto abala a costa nordeste do Japão e gera Tsunami

Abalo de magnitude 8,9 é o 7º maior da história, segundo agência dos EUA.

Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão,  segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), matando ao menos 60 pessoas no país e gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que ameaça países da costa do Oceano Pacífico.

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08 março, 2011

QUEREM MATAR AS CAPIVARAS DO PARQUE DO CAFÉ EM CAMPINAS SP.

Absurdo crueldade e violação a  leis contra os animais, o prefeito de campinas SP, conseguiu  junto ao IBAMA (órgão brasileiro, que  deveria  proteger estes animais) a  autorização para abater 20 capivaras, do parque do café na cidade de campinas, no Estado de São Paulo: Esta matança ira acontecer ate o final de Marco de 2011. A Prefeitura alega que três funcionários do parque morreu devido a transmissão da doença por carrapatos, doença esta transmitida após alimentar se de sangue da capivara e posterior morder o ser humano, Lamentamos estas mortes:
Porem isto não justifica tal ação; Gente tem outra solução para este caso, leve  estes  animais ao seu Habitat natural, não precisam fazer esta matança; Ambientalista de campinas  estão tentando impedir  esta brutalidade,  e  o pior  que muitas pessoas  que  deveriam defender estes  animais estão querendo acabar com eles, leitor coloque a  boca  no trombone, vamos  impedir  esta  brutalidade contra os  animais.   

Atenção ambientalista de Campinas, Brasil e do Planeta utilize este espaço  para protestar contra a atitude da prefeitura de campinas nesta  brutalidade  contra   estas capivaras. 

06 março, 2011

Técnico em segurança do trabalho



"Aquele que verifica as condições de trabalho de uma empresa, identificando fatores de risco e propondo sua solução"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser técnico de segurança do trabalho?
O técnico de segurança do trabalho é o profissional que analisa os métodos e processos de trabalho, identificando suas condições e fatores de risco, propondo melhorias e maior segurança. É ele quem estuda o ambiente dos funcionários de uma empresa para ver se as normas trabalhistas estão sendo cumpridas, tanto em questões como higiene e alimentação, quanto em fatores que expõem a vida do empregado. O técnico, com isso contribui para que muitos acidentes sejam evitados, trazendo maior qualidade de trabalho a toda empresa.
Quais as características necessárias para ser técnico de segurança do trabalho?
É necessário que o profissional apresente as seguintes características:
*       Adaptação a novas situações
*       Capacidade de análise
*       Atenção a detalhes
*       Desejo por resolver pequenos problemas
*       Paciência
*       Capacidade de lidar com pessoas menos instruídas
*       Capacidade de síntese
*       Facilidade para pesquisa e levantamento de dados
Qual a formação necessária para ser técnico de segurança do trabalho?
Para se tornar técnico de segurança do trabalho é necessário que o estudante inscreva-se em um curso técnico da área, que tem duração de dois anos, sendo que isso pode ser feito enquanto ele estuda no ensino médio ou após sua conclusão, dependendo da instituição que ele cursar. Durante o curso, ele terá acesso às disciplinas que lhe proporcionarão a interpretação e execução das normas de segurança do trabalho, operação de instrumentos de avaliação ambiental, condução do trabalho técnico em segurança do trabalho e outras matérias de âmbito sociológico que o ajudarão a compreender o universo das relações de trabalho.
Principais atividades de um técnico de segurança do trabalho
Entre as atividades diárias deste profissional estão: avaliar as condições ambientais de trabalho e subsidiar o planejamento de forma segura para o trabalhador e para a empresa em que atua. Além disso, outras atividades do técnico de segurança do trabalho são:
*       Prestar assessoria a assuntos ligados à segurança do trabalho
*       Emitir pareceres técnicos sobre riscos existentes no ambiente de trabalho, bem como orientar empregador e empregado sobre medidas de prevenção, eliminação e neutralização de riscos no trabalho
*       Analisar métodos e processos de trabalho
*       Identificar os fatores de risco, propondo sua eliminação ou controle
*       Executar e verificar o cumprimento dos procedimentos de segurança e higiene do trabalho, avaliando os resultados
*       Desenvolver programas de treinamento, cursos, campanhas e palestras, com objetivo de divulgar normas de segurança, visando evitar acidentes do trabalho
*       Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção coletiva e individual dos trabalhadores
*       Executar atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes e melhorias das condições do ambiente
*       Levantar dados estatísticos de acidente e doenças para ajustes nas ações preventivas
*       Identificar atividades insalubres e perigosas existentes na empresa, informando ao empregador e trabalhadores sobre seus riscos, bem como medidas preventivas ou neutralizantes
Áreas de atuação e especialidades
Devido a uma maior preocupação com as condições de trabalho oferecidas aos funcionários e rigorosidade da lei que regulamenta as relações trabalhistas, a atuação do técnico de segurança do trabalho tem, hoje, grande impulso e variadas opções em seus nichos de mercado. Ele pode atuar desde pequenas empresas regionalizadas até grandes multinacionais que procuram instalar suas filiais no Brasil devido à mão-de-obra barata que encontram aqui. Também, empresas governamentais de médio e grande porte podem ser locais de atuação para este profissional, pois torna-se necessária sua presença nestas companhias para maior verificação do cumprimento das normas trabalhistas, devido a seu tamanho e maior dificuldade de acompanhamento dos processos de trabalho.
Mercado de trabalho
O mercado para o técnico de segurança do trabalho é amplo e predomina nas grandes empresas, localizadas, principalmente, nas metrópoles do país. A região Sudeste (onde se localiza o estado de São Paulo) é uma das que mais registra acidentes e doenças ocupacionais, por concentrar maior número de empresas, demandando ações prevencionistas importantes. Assim, torna-se um mercado atrativo para este profissional, que pode desenvolver importantes técnicas de profilaxia e prevenção da saúde do trabalhador, detectando os riscos ao profissional e apontando soluções.
Curiosidades
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), há mais de 1,2 milhão de mortes por acidente de trabalho no mundo, sendo que o Brasil ocupava em 1999 a 15ª posição no ranking de países com mais acidentes no ambiente de trabalho. Este fato é explicado pela deterioração das condições de trabalho causadas pela globalização, o desrespeito ao direito de segurança do trabalhador e a falta de cumprimento da lei ou regulamentação adequada de segurança. Diante dessa situação, a atuação do técnico de segurança do trabalho foi valorizada, por meio da adoção de políticas mais contundentes para a prevenção dos fatores de risco incidentes nos locais de trabalho. Com isso, a profissão que não era muito conhecida no meio empresarial, ganhou novo fôlego a partir do final da década de 90, com o aumento da demanda por estes profissionais, que passaram a ser peça fundamental na estrutura de médias e grandes empresas no país e no mundo.
fonte http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/t%C3%A9cnico-em-seguran%C3%A7a-do-trabalho
saiba mais sobre a função assistindo o Vídeo acessando o LINK de  segurança do trabalho

Em vigor novo prazo para Planos de Controle de Poluição Veicular nos Estados



Foi prorrogada o prazo estabelecido na Resolução Conama nº 418, de 25 de novembro de 2009, para o Plano de Controle da Poluição Veicular (PCPV). A nova data limite é 30 de junho de 2011, conforme a Resolução 426/2010, publicada no Diário Oficial da União, do dia 15 de dezembro de 2010.
Os órgãos ambientais dos estados e do Distrito Federal, após concluído o 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários em 2010, têm agora esta nova data limite para elaborar, aprovar, publicar o PCPV - Planos de Controle de Poluição Veicular. De acordo com a Resolução Conama nº 418/2009, os planos definirão pela necessidade ou não da implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos Uso - I/M, que identifica desconformidades dos veículos em uso tendo como referências as especificações originais de seus fabricantes, as exigências da regulamentação do Plano de Controle da Poluição de Veículos Automotores (PROCONVE) e as falhas de manutenção e alterações de projetos originais que causem aumento na emissão de poluentes. Os Estados cujos PCPVs prevejam a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos Uso - I/M deverão implementá-los até 25 de abril de 2012 de acordo com o artigo 2º da Resolução 426/2010.
O que houve, de fato, foi a prorrogação para a entrega dos PCPV`s elaborados pelos Governos Estaduais aos respectivos conselhos estaduais de meio ambiente que vencia em 25 de novembro 2010 e foi estendido para 30 de junho de 2011. Contudo, foi mantida a data  para os estados em que o PCPV preveja a realização de Programas de Inspeção Veicular (25 de abril de 2012).
As demais exigências para a inspeção também estão valendo. Alguns estados já aprovaram seus planos, elaborados de acordo com a realidade das frotas e os níveis de poluição. A expectativa do Conama é de que mesmo aqueles que não aprovarem um plano completo, para todo tipo de automóveis, o façam pelo menos para os veículos pesados urbanos, como ônibus e caminhões. É que embora representem apenas 10% da frota nacional, eles são os responsáveis pela emissão de 50% dos poluentes lançados na atmosfera.

04 março, 2011

Trabalho: Doença e acidentes causam milhões vítimas anuais


Trabalho: Doença e acidentes causam milhões vítimas anuais

A ministra do Trabalho, Helena André, afirmou hoje que as doenças profissionais e os acidentes de trabalho provocam anualmente 2,3 milhões vítimas no mundo, apoiando «um sistema eficaz» de segurança e saúde no trabalho para responder ao desafio.
«Sabemos que o problema das doenças profissionais e dos acidentes do trabalho provocam no mundo 2,3 milhões de vítimas em cada ano e que o impacto destas perdas no Produto Interno Bruto (PIB) global é cerca de 20 vezes superior ao total do apoio oficial que existe no planeta», disse a governante num seminário em Lisboa, destacando que apóia um «sistema eficaz» neste domínio que responda a esta situação.
Helena André, que falava no seminário de encerramento dos trabalhos da Campanha Europeia de Avaliação de Riscos na Utilização de Substâncias Perigosas«, na capital portuguesa, realçou também que para haver »um sistema eficaz de segurança e saúde no trabalho«, tem de existir »um compromisso conjunto« entre as autoridades competentes, trabalhadores, empregadores e os seus representantes.

Fonte   Diário Digital / Lusa 

01 março, 2011

Área da construção civil é a campeã em acidentes de trabalho


Área da construção civil é considerada a atividade campeã de acidentes de trabalho e é bastante preocupante, pois colocam o setor em evidência no cenário nacional de estatísticas negativas. A afirmação é da psicóloga do trabalho e técnica de segurança no trabalho, Wanessa Cristina da Silva.

Wanessa explica que para evitar e prevenir os acidentes de trabalho é obrigatório o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), que ajuda na prevenção desse tipo de acidente. "Sabemos que o risco existe, não somente da empresa, mas também do trabalhador que tem que utilizar os EPI's. O próprio funcionário burla a lei e a autoridade, não fazendo o procedimento adequado de segurança, se submetendo ao risco. O técnico faz o papel de conscientizador, ele cria regras para serem cumpridas", esclarece.
A psicóloga relata que a área da construção civil sempre foi e continua sendo campeã de acidentes de trabalho por causa do risco de queda em função da altura e devido à pressão da conclusão da obra em tempo hábil. "Às vezes para executar um trabalho o funcionário leva meia hora para montar e testar um equipamento para ter segurança e para se acidentar é questão de segundos", alerta.
Wanessa observa que nas atividades da construção civil tem que haver investimento no comportamento do profissional, investimentos nos treinamentos com linguagem mais acessível e na prática. "O trabalhador tem que entender que ele tem usar o EPI para causar bem estar, e se sentir digno na função que ele realiza. O trabalhador não pode se expor ao risco, todo mundo tem inteligência suficiente para respeitar fazendo desta forma", finaliza

Fonte :Jornal de Uberaba 

Responsabilidade por prevenção de acidentes de trabalho é do empregador



O empregador, no papel de fiscal interno do contrato de trabalho, é o responsável pelo cumprimento, pelo funcionário, das exigências relativas ao uso de equipamentos de segurança no ambiente de trabalho. Para o ministro Herman Benjamin, da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a cobrança do empregador deve ser real, com a ciência do empregado de que eventual omissão de uso dará causa a reprimendas, inclusive à demissão por justa causa.

A falta efetiva de uso de equipamento de proteção individual, entendeu a Turma, mesmo que formalmente requerida pela empresa, dá causa à aplicação de multa administrativa. “Deve-se aqui fazer a distinção entre cumprimento cosmético e cumprimento autêntico das normas de segurança do trabalho”, afirmou o relator.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) relativos a 2005 indicam que quase 15 mil trabalhadores brasileiros morrem anualmente por causas relacionadas a acidente de trabalho. O índice coloca o País como quarto no mundo e primeiro na América Latina nesse tipo de incidente.

“Estamos diante de algumas das mais sérias violações da ordem pública, pois afloram de comportamentos que denigrem a pessoa humana, afetam a família, desmoralizam o moderno empresariado consciente de sua responsabilidade social e sobrecarregam financeiramente a sociedade. E, no caso do Brasil, a se acreditar nas estatísticas oficiais, humilham o País internacionalmente, ao nos colocarem no patamar nada honroso de membro do clube mundial dos campeões de acidentes de trabalho”, afirmou o ministro Benjamin.

A obrigação do empregador seria de ordem pública e natureza complexa, composta pelas obrigações de dar o equipamento e sua manutenção; orientar quanto ao uso e à omissão de uso ou uso incorreto; fiscalizar e controlar continuamente o uso do equipamento; punir, aplicando, na medida cabível, as sanções apropriadas; comunicar à autoridade competente eventuais irregularidades. Na falta de qualquer desses atos, o empregador torna-se infrator.

A penalidade prevista na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ao empregado que não “observar as normas de segurança e medicina do trabalho” não isenta o empregador de sua responsabilidade, já que a conduta da vítima ou co-obrigado não deve excluir ou diminuir a reprovabilidade social da ação ou omissão do infrator.

“Tais determinações legais ou administrativas devem ser exigidas com igual, ou maior rigor, do que a pontualidade no serviço, a produtividade, e outros deveres tradicionalmente associados à relação trabalhista”, afirmou o ministro.

Conforme o entendimento do relator, as normasde medicina e segurança no trabalho estão inseridas entre os direitos sociais de todos os trabalhadores brasileiros: “Trata-se, evidentemente, de importante proteção do Estado Social, que se propõe a atacar uma das mais desumanas aberrações da Revolução Industrial, ou seja, o dano à integridade físico-psíquica do trabalhador a pretexto do exercício da relação de trabalho.”

“Não quis, certamente, o legislador constitucional que esta tutela ficasse apenas no campo retórico, atribuindo, pela porta da frente, deveres de segurança aos empregadores e, ao mesmo tempo, pela saída dos fundos, abrindo-lhes a possibilidade de deles se livrarem, bastando que os cumprissem perfunctoriamente”, completou o ministro.

O ministro Herman Benjamin também ressaltou os distúrbios causados por esse tipo de acidente ao bem-estar dos trabalhadores e as conseqüências desses fatos para o Estado e para os contribuintes. Segundo o relator, além dos impactos na esfera privada e individual, os acidentes de trabalho deixam “uma crescente dívida social, com impactos financeiros diretos e de monta” em razão dos pagamentos dos tratamentos de saúde das vítimas. Além disso, os acidentes “atingem frontalmente a dignidade da pessoa humana, que é atributo do cidadão, em todas as suas condições, inclusive como trabalhador”, completou o ministro.

A causa da multa foi a constatação, pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) em Santa Catarina, de que um funcionário da forjaria da Mecril Metalúrgica Criciúma, que trabalhava próximo a forno com intenso calor irradiante, não utilizava os equipamentos devidos de proteção aos olhos. 

Fonte: TST